Hacker: o que é, principais tipos e como atuam

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A maior parte dos nossos dados está circulando por diversas redes compartilhadas. Seja no cadastro de um site, imagens ou com o uso de wi-fi, principalmente em redes públicas. Sistemas estes que não estão a salvo de ações de hacker.

Isso faz com que tenhamos receio de dar informações a sites que não inspiram confiança, sem padrões de segurança adequados. Já que crimes podem ser cometidos a fim de obter ganhos pessoais em detrimento da segurança de dados em uma rede.

Essas e outras medidas têm como objetivo conter a ação de cibercriminosos. Através do uso de técnicas de informática, o hacker invade uma rede, podendo causar instabilidade no sistema, facilitando o vazamento de informações confidenciais.

Sendo assim, para saber mais sobre o que é hacker, a diferença entre esse e o cracker e como eles atuam, confira o artigo a seguir do Blog Vegstar. Além disso, também vamos falar sobre cada tipo de hacker e quais os benefícios e problemas que eles podem causar a empresas.

O que é hacker

O termo hacker tem origem na palavra inglesa hack, que na tradução literal significa cortar algo de forma mais irregular. Ela não traduz bem o que significa ser um hacker mas dá a ideia geral de que é algo que foge do padrão desejado ou correto.

E o Hacker é exatamente uma pessoa, que em matéria de computação, vai além do que é padrão e descobre ou uma brecha no sistema ou então uma outra forma de acessar que não pelos meios padrões.

Por isso, eles são muitas vezes associados aos cibercriminosos, o que de fato uma boa parcela é, já que invadir de forma ilegal um sistema é um crime.

Contudo, nem sempre eles utilizam a suas habilidades para cometer de fato um crime, podendo muito bem, agir dentro do sistema, inclusive utilizando sua capacidade acima da média para aprimorar tecnologias.

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    Diferenças entre hacker e cracker

    Os crackers são aqueles hackers que agem de má fé cometendo cibercrimes. Esse termo, ele surgiu para mudar o valor negativo que se dá aos profissionais que são hackers e que agem dentro da lei.

    Sendo assim, a principal diferença é que o cracker é um criminoso, que comete crimes virtuais, invadindo sistemas, expondo dados e trazendo prejuízo a empresas e corporações.

    Ainda podemos dizer que o cracker é um tipo de hacker, mas que nem todo hacker é um cibercriminoso. Inclusive existem diversos tipos de hacker e que cada um tem uma área de atuação, incluindo aqui os crackers.

    Tipos de hackers

    • White Hats: os chamados “chapéus brancos” são os profissionais, que contratados por empresas, instituições e governos atuam contra-ataques cibercriminosos, encontrando brechas e vulnerabilidades do sistema e aprimorando-os;
    • Black Hats: os “chapéus pretos” são os crackers mais criminosos que invadem sistemas, roubam ou sequestram dados, tudo isso para ganho pessoal. Eles podem atacar desde cidadãos comuns até grandes empresas e governos;
    • Red Hats: estes são os hacktivistas, que embora atuem por fora do sistema, utilizam suas invasões em prol de um bem maior. O que leva a uma questão ética e moral para se decidir se são ou não são crackers;
    • Gray Hats: os “chapéus cinzas” são hackers que invadem sistemas com o intuito de demonstrar as vulnerabilidades. Contanto eles não são white hats porque expõe os dados captados;
    • Script Kiddies: esse grupo na realidade não se encaixa dentro dos hackers, por não terem a capacidade de criar formas de hackear um sistema. Eles, na verdade, utilizam métodos criados pelos Black hats para cometer cibercrimes;
    • Whistleblowers: são os hackers que utilizam a invasão de sistemas para atacar internamente uma empresa ou organização. De forma a agir de má fé e ter ganho pessoal, a diferença com os black hats é a forma de agir, de dentro para fora;
    • Terroristas cibernéticos: Semelhantes aos hacktivistas, eles possuem um ideal por trás de sua ação. Porém, ao invés de buscar um ideal em prol do bem da sociedade, eles buscam a desordem.
    • Hackers de corporações: são os profissionais contratados por corporações, que embora estejam dentro de uma empresa, age para prejudicar outra, em geral as concorrentes.
    • Hackers governamentais: esses são iguais aos de corporações, contudo eles agem com o intuito de descobrir vulnerabilidades de outros governos, para ser utilizado no caso de uma guerra cibernética.

    Existe um “hacker do bem”?

    Como já mencionado, os hackers nem sempre são cibercriminosos. Alguns utilizam as suas habilidades para conhecer vulnerabilidades em sistemas e aprimorá-los. De tal forma que são ótimos profissionais para grandes empresas e instituições que podem ser alvos de ataques.

    Além disso, vemos alguns casos em que os Hackers utilizam essa capacidade, mesmo que de forma criminosa, para expor dados, como por exemplo corrupção. Que embora seja fora da lei e criminoso, ainda assim traz benefícios à sociedade.

    Então não podemos rotular e confundir hacker, cracker e cibercriminosos. Afinal, as super habilidades não definem o uso que elas terão perante o sistema, e sim, quem define se é do “bem ou do mal” é o uso que se faz com essa capacidade.

    Podemos classificar dentro da categoria de hacker do bem: os white hats, os red hats e até mesmo os hackers governamentais, se estes utilizarem as vulnerabilidades de outros somente como um sistema de autodefesa.

    Conclusão

    Seja para o bem ou para o mal, as ações de hackers podem comprometer o sistema e os dados de uma empresa, causando muitas vezes ações judiciais. Portanto, saber como esse contra sistema atua é fundamental na proteção de dados.

    Além disso, cuidados básicos, como o uso de senha e a criptografia, fazer a manutenção de equipamentos são medidas que diminuem a incidência de ataques crackers. Assim, como é importante também pensar em como fazer o treinamento de gestores e profissionais sobre o assunto.

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