7 Maiores ataques cibernéticos da história

A rede de internet, seja ela via cabo ou wireless, é uma ferramenta que vai além do uso pessoal, sendo essencial para empresas do mundo todo. Porém, ao mesmo tempo que oferece diversos benefícios, também está exposta aos ataques cibernéticos.

E esse risco de ataque hacker se torna ainda maior quando se trata de bancos e órgãos governamentais. Isso porque os dados pessoais de milhares de pessoas podem ser roubados, além de fraudes em larga escala.

Neste artigo do Blog Vegstar vamos explorar sobre os riscos de ataques cibernéticos e como eles acontecem. Além disso, vamos listar as 7 maiores ações de hackers que aconteceram ao redor do mundo e como os criminosos atuaram.

Ataque ao Equifax em 2017

Em 2017, a gigante empresa de crédito Equifax foi vítima de um dos maiores ataques cibernéticos da história. Hackers exploraram uma vulnerabilidade no sistema e obtiveram acesso a dados pessoais de cerca de 147 milhões de pessoas, incluindo nomes, números de seguridade social e datas de nascimento.

O impacto dessa ação hacker foi avassalador, causando danos irreparáveis à reputação da empresa, além de gerar inúmeros processos judiciais e investigações regulatórias. Conforme apontaram as pesquisas, a falta de atualização do software da empresa foi um dos principais fatores para que o ataque fosse realizado.

Outro fator decisivo para que o servidor da Equifax estivesse vulnerável era o baixo nível de proteção no acesso dos funcionários da empresa.

Ataque WannaCry em 2017

Também ocorrido em 2017, o ataque cibernético WannaCry chamou a atenção pela rapidez com que se espalhou ao redor do mundo. Ao todo, organizações de mais de 150 países foram atingidas pelo ransomware, que explorava uma vulnerabilidade no sistema operacional Windows.

Ao infectar os sistemas, ele criptografava os arquivos das vítimas e exigia um pagamento em bitcoin para liberar o acesso. Hospitais, empresas e instituições governamentais foram impactados, levando a cancelamentos de cirurgias, bloqueio de dados cruciais e prejuízos econômicos significativos.

Embora o ataque tenha sido contido após um pesquisador de segurança descobrir um “kill switch” temporário, o WannaCry deixou como principal lição a necessidade de manter uma atualização constante na base de dados.

Ataque NotPetya em 2017

Ainda em 2017 um malware foi responsável por um ataque cibernético de grandes proporções. O NotPetya, que inicialmente parecia buscar resgates, mas, na realidade, buscava a destruição dos sistemas das vítimas.

O malware se espalhou rapidamente através de uma atualização maliciosa de software, afetando empresas e organizações em todo o mundo.

Uma das vítimas mais impactadas foi a Maersk, uma das maiores operadoras de transporte marítimo do mundo. O NotPetya causou a paralisação das operações da empresa por semanas, resultando em prejuízos estimados em centenas de milhões de dólares.

Ataque à Sony Pictures em 2014

Uma das maiores produtoras de cinema do mundo, a Sony Pictures Entertainment foi alvo de um ataque cibernético em 2014. Na ocasião, os hackers invadiram os sistemas da empresa de entretenimento, expondo e-mails confidenciais, informações pessoais de funcionários e propriedades intelectuais.

O incidente ficou ainda mais controverso quando os perpetradores ameaçaram ataques terroristas em cinemas que exibissem o filme “A Entrevista”, uma comédia que satirizava o líder norte-coreano Kim Jong-un.

Na época, a Sony foi forçada a cancelar a estreia do filme, além de enfrentar ações judiciais e queda na reputação da marca.

Esse ataque ressalta a importância da segurança cibernética não apenas para as empresas, mas também para a indústria do entretenimento e o cenário político internacional.

Ataque ao Banco Central de Bangladesh em 2016

Em 2016, o Banco Central de Bangladesh sofreu um sofisticado ataque cibernético, o qual resultou no roubo de cerca de US$ 81 milhões. Para isso, os hackers exploraram falhas no sistema de mensagens financeiras SWIFT para enviar pedidos fraudulentos de transferência de fundos para contas em bancos estrangeiros.

Embora parte dos recursos tenha sido recuperada, o ataque ressaltou a vulnerabilidade das instituições financeiras a ataques cibernéticos cada vez mais complexos. Os bancos foram alertados sobre a necessidade de reforçar suas medidas de segurança e adotar protocolos mais rigorosos para evitar futuras invasões.

Esse ataque também teve implicações internacionais, pois levantou preocupações sobre a segurança do sistema financeiro global e a necessidade de cooperação entre países para combater ameaças cibernéticas transfronteiriças.

Ataque SolarWinds em 2020

O ataque cibernético à empresa de software SolarWinds, descoberto em dezembro de 2020, chocou o mundo pela sofisticação e escala que alcançou. Os criminosos comprometeram a segurança do software da SolarWinds, que é amplamente utilizado por empresas e agências governamentais em todo o mundo, incluindo o governo dos Estados Unidos.

Por meio de uma atualização maliciosa do software, os invasores conseguiram se infiltrar em milhares de organizações, expondo informações confidenciais e potencialmente roubando dados sensíveis.

Além dos danos que causou na proteção de dados, o ataque também colocou em xeque a segurança nacional, a proteção de informações sensíveis e a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos de software.

Ataque à rede elétrica da Ucrânia em 2015 e 2016

Em duas ocasiões distintas, em 2015 e 2016, a Ucrânia foi alvo de ataques cibernéticos direcionados à rede elétrica, resultando em apagões em larga escala. Hackers russos foram responsabilizados pelos ataques, que causaram interrupções no fornecimento de energia para milhões de pessoas.

Mesmo que possam ter o fator político com principal motivação, estes ataques enfatizam a importância da segurança cibernética no Estado. Isso porque os ataques cibernéticos não atingem apenas os dados pessoais, mas também podem causar problemas em setores críticos, como foi na energia elétrica.

Evite ataques cibernéticos com a Vegstar

Os ataques cibernéticos que trouxemos neste artigo mostram um pouco dos desafios enfrentados na era digital. Com a evolução constante das tecnologias e táticas cibernéticas, é essencial investir em cibersegurança, treinar profissionais capacitados e promover a conscientização pública para enfrentar e mitigar as ameaças virtuais que continuam a surgir.

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